segunda-feira, 25 de maio de 2009

Te conheci princesa

Mendes sempre vai? -Diziam Eles todos os dias. -A minha resposta era sempre a mesma, vou, não preocupar. -Era importante que eu fosse. Eu para essa noite tinha convidado um par, uma amiga apenas. Teria estriado u meu primeiro fato de baile. Eu sentia-me com muita responsabilidade debaixo dos sapatos. Responsabilidade que um adolescente não deve ter. Um homem é superior ao adolescente em tudo menos na parvoeira dos bailes. Horas antes de o baile de finalistas começar, preparava-me eu. Com um elegante fato de baile e uma bela gravata em tons de cinza me vesti. A ida para o baile foi fácil e sem preocupações.
Chegando a porta, o ambiente estava agradável, belas pessoas desfilavam para entrar. Eu não entrei logo, revelando agora eu teria ido com OS que me agradam dar uma volta ao mosteiro. OS são os meus colegas da escola. A volta foi longa, falávamos. Após isso fui ter com o meu par. Iria eu na passadeira do prestígio, vermelha, na esquerda ao longo. A noite teria agora começado.
Luzes, cor, festa, musica e felicidade. O que me atrai mais nessa noite foi a tua presença. Tu que ao dançar da noite danças-te comigo. De uma forma igual mas marcou pela diferença. O teu cheiro, a tua alegria, ritmo, piada, idealizou todos os contornos para aquela noite. Se bem te lembras tudo começou naquele baile a volta da meia-noite. Estava a dançar quando o destino me pede uma bebida, eu servindo-o peço a alguém para servir... Ninguém. Até que olho para ti, tinhas um vestido em tons de preto e cinza e pergunto envergonhadamente se querias vir ao bar. Tinhas um par esquisito foi o que pensei, "-a estaca", isto porque era bastante aterrorizador, alto, grande postura e quieto. Acompanhas-te a servir o destino "-vodka de morango". Lançamos a pista dando a mão, de forma suave, deslizante e em cascata iríamos andando naquele toque que só nós sabemos, entregamos o sabor ao destino e gentilmente começamos a dançar. "Lembras-te?". Ai tudo o que há de bonito entre nós. Começou. Dançavas encantadoramente e da mesma maneira. Agradaste-me com esse teu jeito inocente de seres, que olhavas para mim e de maneira madura me dizias pequenas palavras ao meu ouvido. Eu respondia, a música continuava, o ambiente começa a ficar bonito, e a suavizar as linhas. Confesso que não sei a hora que partiste, porque eu tencionava continuar a dançar contigo. Naquela noite após ires pensava que me tinhas agradado. Elegi-te a rainha da noite na altura. O baile continuou mas não me saias da cabeça. Pedi então ao destino o teu contacto e ela toda contente por nós deu-mo logo. Não tive coragem de mandar uma mensagem naquela grande noite, isto porque poderias estar a dormir. Terminou o barulho, fui para casa, dormi (…)